sábado, 24 de maio de 2008

Sal, hipertensão e doenças cerebrovasculares

Sal, hipertensão e doenças cerebrovasculares » Reduzir o consumo do sal previne hipertensão

Está comprovada a «íntima relação» entre a tensão arterial elevada e as doenças cerebrovasculares que, por sua vez, constituem uma das principais causas de morte no nosso País. Por exemplo, anualmente, morrem mais de 20 mil portugueses por acidente vascular cerebral (AVC). E o consumo excessivo de sal é um dos responsáveis pelo aparecimento da hipertensão.



Os especialistas, que diariamente lutam pela redução da mortalidade devido à trilogia doenças cerebrovasculares, hipertensão e consumo de sal, têm manifestado a sua preocupação relativamente a este assunto, fomentando iniciativas várias.

Autor de vários estudos, o Prof. Massano Cardoso, professor catedrático de Epidemiologia e Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, elaborou mais um inquérito, que resultou no estudo Hipertensão Arterial, Consumo de Sal e Alimentos Pré-confeccionados em Portugal.

«Neste momento, e na sequência da estratégia de prevenção a nível mundial, torna-se imperioso reduzir o consumo de sal dos 9 a 12 g/dia para 5 a 6 g/dia», diz Massano Cardoso, salientando que «muitos portugueses ultrapassam, e em muito, o consumo dos 12 g/dia de sal».

Ora, seria a redução do sal a grande responsável pela diminuição da pressão arterial de 7,2 a 11,2 mmHg para a tensão arterial sistólica de 3,8 a 6,4 mmHg para a tensão arterial diastólica nos hipertensos. Assim, tal redução seria também responsável pela diminuição da mortalidade.

«Em 2004 foi instituído, pela primeira vez, o Dia Nacional dos Acidentes Vasculares Cerebrais (31 de Março), com o objectivo de chamar a atenção para este flagelo médico-social. Mas ir directamente a uma das principais causas parece ser evidente. Assim, não obstante a importância e o significado do sal nas nossas vidas e na própria evolução das espécies, seria curial a implementação do Dia do Sal – Convite a uma utilização mais racional», opina o professor de Epidemiologia, reforçando:

«Falar do sal é falar da hipertensão. É falar dos acidentes vas­culares cerebrais. É falar do enfarte do miocárdio. É falar das principais causas de doença e de morte em Portugal. É falar da principal causa de invalidez.»

Infelizmente, o consumo abusivo de sal é bastante característico do povo português. Enfim, um hábito como tantos outros. Porém, muito prejudicial.

«É fundamental sensibilizar a população. Cada vez mais, há uma interiorização dos conhecimentos na área da Saúde e os portugueses parecem mais disponíveis para modificar os hábitos prejudiciais», assinala Massano Cardoso, prosseguindo:

«A par das medidas educacionais e informativas, são essenciais outras atitudes que se revistam de carácter político. São vitais iniciativas legislativas que limitem o teor de sal dos alimentos pré-confeccionados, já que uma pequena redução do teor deste produto, na ordem dos 10%, por exemplo, é susceptível de uma redução substancial da morbimortalidade.»

E conclui: «A obrigatoriedade do uso de rótulos, imposta pelo Governo, nos produtos alimentares, com indicação dos teores de sódio, certamente ajudaria os consumidores a optar pelos produtos mais saudáveis.»

População conhece relação entre a hipertensão, o consumo de sal e as doenças cerebrovasculares

Era objectivo do Prof. Massano Cardoso efectuar um estudo mais alargado, mas, nas suas palavras, «necessitava de um conjunto de apoios logísticos que não foram conseguidos, mas espero vir a tê-los no futuro».

As conclusões do estudo foram, pois, elaboradas numa amostra representativa da população portuguesa. Foram inquiridos 317 indivíduos, entre os 18 e os 64 anos, em função dos diferentes grupos etários, sexo, nível escolar, diferentes actividades profissionais, distribuídos por 27 concelhos e cobrindo todas as regiões do País.

Eis algumas conclusões:

– 19,9% dos portugueses não costumam medir a tensão arterial.

– 21,5% sofrem de hipertensão arterial.

– 76,5% dos hipertensos tomam medicamentos.

– 76,5% dos hipertensos que tomam medicamentos também fazem dieta com pouco sal, dos quais 78,8% foi por indicação médica.

– 66,2% dos portugueses consideram as suas dietas normais em sal e 25,9% mesmo pouco rica. Só 7,6% é que consideram a dieta muito rica.

– 76,7% sabem que os alimentos pré-confeccionados e muitos produtos que compram nos mercados têm teores elevados de sal; 23,4% não têm opinião ou desconhecem.

– A relação entre a tensão arterial elevada, o consumo do sal e as doenças cardiovasculares está perfeitamente identificada na nossa população, já que 94% têm esses conhecimentos.

– Relativamente à opção de alimentos com teores menos elevados de sal por parte dos portugueses, verificou-se que 78,5% faria essa opção contra 7,3%.

– A utilidade de rotulagem nos alimentos no que respeita à indicação dos teores de sal é bem-vista, já que 91,2% apoiaria esta ideia.

Existem muitas medidas a tomar para ajudar a controlar a pressão arterial. Comer de forma saudável diariamente é um excelente começo para uma vida saudável.
Como prevenir o aumento da pressão arterial?

Existem muitas medidas a tomar para ajudar a controlar a pressão arterial. Comer de forma saudável diariamente é um excelente começo para uma vida saudável

Escolha diariamente os seguintes alimentos:

* Muitos frutos e vegetais
* Leite, iogurte e queijo magros
* Cereais integrais e outros alimentos com fibra
* Carnes magras e alternativas preparadas com pouca ou sem gordura
* Incluir pequenas quantidades de gorduras insaturadas

Comer estes alimentos várias vezes na semana:

* Ervilhas, feijão, lentilhas
* Avelãs, carne magra e aves
* Pelo menos duas refeições de peixe gordo todas as semanas

Escolher alimentos pobres em:

* Gordura saturada e transformada
* Açúcar
* Sal e sódio

para além de:
  • comer alimentos frescos com frequência
  • Ler as tabelas de nutrição antes de seleccionar os alimentos processados como:
    • sopas, massas, vegetais, carnes e peixe enlatados
    • queijos processados e carnes
    • alimentos pré-cozinhados ou congelados
  • Utilizar apenas pequenas quantidades de condimentos tais como: ketchup, mostarda, molho de soja e maionese para saladas
  • Reduzir a quantidade de sal de mesa e de sal grosso
  • Confeccionar os alimentos com sumo de limão, vinagre, ervas aromáticas e especiarias
  • Reduzir a ingestão de pickles
  • Escolher bolachas e biscoitos com pouco sal
  • Ingerir com menos frequência alimentos fast food
  • Ler sempre os componentes de forma a escolher os alimentos com menos sal
Tome Nota

sábado, 17 de maio de 2008

Parar de Fumar: comece hoje!

Nos últimos anos, as claras evidências que comprovam os efeitos altamente nocivos do tabagismo na saúde, têm resultado, entre outros aspectos, na divulgação de campanhas de sensibilização para o abandono definitivo do acto de fumar. Mesmo assim, a tendência para o aumento desta epidemia não pára de crescer, pelo que nunca será de mais relembrar alguns dos dados concretos que colocam o tabagismo como o principal factor de risco modificável tanto para a angina de peito, como para o enfarte agudo de miocárdio.

De facto, é possível identificar, entre gases e partículas, mais de 4000 compostos libertados na combustão de um cigarro. Destes, existem três especialmente perigosos: a nicotina, principal responsável pela hipertensão, taquicardia, irritabilidade e dependência; os alcatrões, potentes agentes cancerígenos; e o monóxido de carbono, que se liga à hemoglobina, reduzindo a sua capacidade transportadora de oxigénio aos tecidos e aumentando a insuficiência de vários órgãos e do sistema arterial.

Como se os malefícios a que os fumadores activos estão sujeitos não bastassem, sabemos hoje que os componentes que o tabaco liberta para a atmosfera (processo designado por “corrente secundária”) têm ainda maior concentração de produtos tóxicos que a “corrente principal”, inalada pelo fumador. Por estas razões e no sentido de proteger os cidadãos residentes em Portugal da exposição involuntária ao fumo do tabaco, o Governo Português aprovou recentemente uma nova legislação (que entra em vigor a 1 de Janeiro de 2008) que limita ou impede o acto de fumar em locais de atendimento público e de trabalho, restaurantes e estabelecimentos hoteleiros, entre outros.

No sentido de despertar os leitores para deixarem de fumar e/ou ajudarem os amigos fumadores a fazê-lo, terminamos com alguns factos que têm tanto de frieza como de verdade…

Razões de saúde, económicas e sociais para deixar de fumar

  • Fumar 10 cigarros por dia aumenta a mortalidade em 18% nos homens e 31% nas mulheres;
  • O acto de fumar resulta numa redução da expectativa de vida entre 5 e 8 anos;
  • O tabaco é a causa directa de cerca de 20% dos enfartes;
  • Os fumadores têm o dobro da prevalência de cancro e de angina de peito que os não fumadores;
  • As mulheres fumadoras que tomam anticoncepcionais orais apresentam um risco de sofrerem enfarte de miocárdio 10 vezes superior às mulheres não fumadoras com o mesmo método anticoncepcional;
  • As mulheres que fumaram e continuam a fazê-lo depois da menopausa têm uma maior descalcificação óssea e mais de 50% de probabilidade de sofrer fracturas comparativamente com as mulheres não fumadoras;
  • Um em cada três fumadores tem bronquite crónica;
  • Os trabalhadores que fumam mais de 20 cigarros por dia têm três vezes mais baixas laborais que os que não fumam;
  • Um fumador passivo que permaneça cerca de uma hora num ambiente com elevada concentração de fumo, terá inalado substâncias químicas equivalentes ao fumo de 3 cigarros;
  • A Organização Mundial da Saúde calcula que morrem anualmente 4 milhões de pessoas directamente por causa do tabaco. Prevê-se que este número suba para 10 milhões no ano 2025.
O que acontece quando se deixa de fumar?
  • Após 6 horas, o batimento cardíaco e a pressão arterial iniciam uma descida, embora possam levar algumas semanas a atingir valores normais;
  • Após 12 horas, denota-se alguma melhoria na função pulmonar e diminuem as possíveis faltas de ar;
  • Após 2 dias, o cheiro e o paladar ficam mais apurados;
  • Entre 2 e 12 semanas, a circulação sanguínea torna-se mais eficiente e as actividades físicas tornam-se mais fáceis;
  • Após 3 a 9 meses, diminuem os problemas respiratórios e a função pulmonar aumenta cerca de 10%;
  • Após 2 anos, o risco de ataque cardíaco é duas vezes inferior ao de um indivíduo fumador;
  • Após 5 anos, o risco de cancro de pulmão é duas vezes inferior ao de um indivíduo fumador e o risco de ataque cardíaco será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

“Corra” com a obesidade

Em vez de andar a correr, no dia-a-dia, quando se trata de confeccionar os alimentos, a Fundação Portuguesa de Cardiologia aconselha a que “corra” antes com a gordura, optando por pratos saudáveis. A dieta mediterrânica é a mais aconselhada para combater a obesidade, uma das “pragas” do coração.

A obesidade é o principal alvo a abater por parte da Fundação Portuguesa da Cardiologia, uma vez que esta se encontra entre as principais causas das doenças cardiovasculares. Assim, para Maio, mês do coração, aquela instituição está a preparar uma série de iniciativas que visam relembrar aos portugueses os riscos das doenças do coração, que têm mais probabilidades de “atacar” aqueles que apresentam peso a mais e têm uma alimentação deficiente.
Segundo o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, num artigo publicado no “site” da associação, a presença de obesidade, definida por índice de massa corporal superior a 28, associa-se a risco três a quatro vezes mais elevado de cardiopatia isquémica (angina de peito, enfarte do miocárdio e morte súbita), de acidente vascular cerebral e de diabetes na população em geral.
Diversos estudos demonstraram que a obesidade abdominal é acompanhada de vários factores de risco cardiovascular, tais como a resistência à insulina, o hiperinsulinismo, a “diabetes mellitus”, um perfil lipídico aterogénico e hipertensão arterial.
Considerando que a obesidade, em geral, e a obesidade abdominal, em particular, obrigam a estratégias de intervenção adequadas que façam diminuir o risco de doença cardiovascular, Manuel Carrageta afirma que é preciso alterar hábitos de vida, por forma a evitar cada vez mais limitações à qualidade de vida da população do mundo industrializado.
O presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia admite ainda que a obesidade abdominal é mais frequente no homem e mais significativa como factor de risco. No entanto, a obesidade generalizada tem graves consequências para a saúde, independentemente da distribuição da gordura. Deste modo, Manuel Carrageta dá a entender que a população portuguesa tem de dizer “não” à gordura, promovendo estilos de vida saudáveis, como andar a pé (combatendo o sedentarismo), ter cuidados com os alimentos que come, praticar exercício físico, pôr fim ao cigarro, controlar a hipertensão arterial.

Metade das vítimas fica pelo caminho, metade das pessoas que são vítimas de enfarte do miocárdio não chegam a tempo ao hospital.

É necessário promover a dieta mediterrânica, «Não se deixe ir em publicidades e modas pouco saudáveis. Leia atentamente os rótulos dos produtos alimentares e escolha os mais saudáveis. Cuide de si! Seja exigente!». Este é o alerta deixado pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, que, depois de no ano 2002 ter feito um alerta para o facto de os portugueses estarem a cometer os mesmos erros alimentares das sociedades mais desenvolvidas, com a agravante de não usufruírem dos seus benefícios, chegou à conclusão de que nada mudou.
A saudável dieta mediterrânica está a perder-se aos poucos e alguns aspectos positivos da nossa gastronomia estão a dar lugar à grande monotonia alimentar. Ou seja, os portugueses ainda não assimilaram que é necessário substituir a “comida de plástico” pelos alimentos naturais, ricos em nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo.
Existe, actualmente, em todo o Mundo, uma grande pressão da indústria do “fast food”, exercida através de um “marketing” e de uma publicidade muito bem concebidas, no sentido do consumo de certos alimentos que são agradáveis mas têm impacto negativo na saúde devido ao seu conteúdo em gordura saturada e sal, alerta Manuel Carrageta.
O presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia diz ainda que, no nosso país, continua a haver um abuso no consumo de açúcar de adição. Há quem não se lembre de que o açúcar também existe escondido nos doces, nos bolos, nos chocolates, nos refrigerantes e em muitos outros produtos alimentares preparados industrialmente.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Maio Mês do Coração

Este mês vindouro, mês de Maio, mês do coração vou vos falar essencialmente do coração.

A Fundação Portuguesa de Cardiologia assinalou no dia de hoje, em Lisboa, o arranque das comemorações de "Maio Mês do Coração", uma iniciativa que pretende sensibilizar os portugueses para a importância de medir com regularidade a tensão arterial.

A hipertensão arterial é o principal factor de risco da doença cardiovascular e representa um dos maiores problemas de saúde pública em Portugal: cerca de 40 por cento dos portugueses adultos são hipertensos, mais de 50 por cento não têm a doença diagnosticada e apenas 11 por cento dos doentes estão controlados.

"Por si e por quem gosta de si, meça regularmente a tensão arterial" é a divisa da campanha de sensibilização que arranca na próxima semana através de “spots” televisivos e de rádio, imprensa e painéis publicitários nos diversos transportes em Lisboa. Durante o mês de Maio, esta campanha estará também presente nos Centros de Saúde e nos "mupis" (espaços publicitários electrónicos) de todas as cidades do país.

A campanha visa alertar os portugueses para a importância de medir a tensão arterial de forma regular e registá-la, bem como consciencializar as pessoas de que existem medidas não farmacológicas ao alcance de todos para prevenir o aparecimento precoce deste factor de risco.


Segundo um estudo recente da Organização Mundial de Saúde, 14 por cento das mortes no mundo ocorrem devido a complicações associadas à hipertensão. Em Portugal só os acidentes vasculares cerebrais (AVC) vitimaram cerca de dois mil portugueses em 2007, segundo dados das autoridades de saúde. Além de os AVC serem a principal causa de morte no país, bem à frente da doença coronária e do cancro, são também a principal causa grave de incapacidade em Portugal.



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As Boas Gorduras: os ácidos gordos de tipo omega 3

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Porquê, e qual o nosso papel na sociedade?

Porque a Vida e a Felicidade fazem um par muito desejado, não se esqueça que com uma alimentação saudável pode:

* controlar o seu peso;
* estimular as suas capacidades mentais;
* ajudar a manter a sua boa disposição;
* manter a visão, a pele, os cabelos e as unhas saudáveis;
* contribuir para reduzir o risco de doenças, nomeadamente a nível do sistema cardiovascular;
* contribuir para prolongar a sua felicidade por mais anos!

Seja a curto ou a longo prazo, todas as escolhas que faz ao longo do dia, sobre o que come, como prepara esses alimentos ou a quantidade que ingere, vão ser determinantes para o seu bem-estar.

E a realidade é que todos queremos sentir-nos bem!

Pretende o nosso aconselhamento, fale connosco


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